Setembro Chegou E Nada Mudou. — A Educação Ou a Falta Dela?

Nota: Caso encontre algum erro ortográfico, por favor, avise nos comentários para que possa vir a melhorar. Obrigado! 😉😀


Setembro voltou, mais um ano começa, bla bla bla, mais do mesmo, mas o que mudou? Rigorosamente nada, negociações para ali e para aqui, acordozinho ali ao fundo, mas resolver os problemas reais da educação “tá quieto”.

Ora então vamos lá. O Sr. Marcelo, tanto dizia que queria a devolução do tempo de serviço para esta legislatura, mas no final, fica para as próximas legislaturas e todos sabemos o que acontecerá (adia, adia, adia,…).

Centenas de docentes a esta altura do campeonato apresentam-se em escolas que nem sequer vão dar aulas. E atenção! Alguns do QZP1 a terem que apresentar-se no QZP10.

Mais uma pérola do começo deste ano letivo: Pelo menos 850 horários, neste momento estão vazios e sem professor, colocando em média 50 mil alunos sem aulas, até a situação estar resolvia. E este número tende a aumentar nos próximos anos, e como é evidente esta classe já não caminha para nova e nem tende a rejuvenescer, apesar das tais medidas do governo que nada farão.

A passos largos do início do ano letivo, continuamos com os mesmos problemas de sempre, ainda que sejam tomadas as tais 20 medidas para a tentativa de desburocratização do sistema de ensino (umas até parecem repetição das outras, se formos ver).

Os últimos tempos foram conturbados para um sistema desgastado por sucessivos governos que dizem querer melhorar, mas pioram, e perguntam-me: “Mas para quê?” — E eu digo-vos meus caros, para não terem cabecinhas pensadoras que questionam a realidade.

No passado, fiz um texto meio conturbado da minha parte, e retifico o que disse em tal tormento, que me arrependo, em parte, de o ter feito. Basta de projetinhos ou de planos que agradam políticos e prejudicam a escola e os professores, chega de projetinhos que burocratizam o trabalho do professor, deixem ser o professor ser realmente quem ele é, chega de um sistema de ensino que passa tudo e todos para agradar as tais organizações europeias e as estatísticas camufladas de insucesso atrás de insucesso e basta de uma vez por todas de políticos que veem Portugal, como um espaço maravilhoso e fingem que está tudo bem e assobiam para o lado.

Esta opinião é de quem meus caros? Minha, de um aluno. Afinal não somos todos iguais. Quem diria?

André

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